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Vale não fecha acordo com atingidos de Brumadinho

Foto do escritor: Equipe de ComunicaçãoEquipe de Comunicação


O rompimento da barragem causou a morte de 169 pessoas; O número de desaparecidos é de 141 / (Foto: Douglas Magno/AFP)

Próximo a data que marca um mês do rompimento da barragem da Vale no Córrego do Feijão, em Brumadinho, no dia 25 de janeiro, a mineradora continua sem fazer acordo com atingidos e familiares de desaparecidos, vítimas do crime socioambiental. Na segunda-feira (18) os envolvidos reuniram-se pela quarta vez, sem conseguir chegar a um consenso em relação a ações e valores de auxílio emergencial. Os atingidos denunciam que a Vale não assume responsabilidade pelo crime, que, de acordo com as últimas informações divulgadas, causou a morte de 169 pessoas. O número de desaparecidos é de 141.


Além da empresa e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o encontro reuniu o Ministério e Defensoria Públicos Estaduais, a Advocacia Geral do estado e representantes das Comissões de Atingidos de cinco comunidades da bacia do rio Paraopeba. Em nota publicada após a reunião, o MAB afirmou que a empresa tem criado um clima de divisão entre a população e apresenta propostas insuficientes. O texto ainda reforça que a Vale usa o discurso das doações às famílias para fingir dar resposta para a sociedade e dividir atingidos.


A empresa ratificou uma doação de apenas mil reais por mês para cada adulto durante doze meses, com um acréscimo de R$300,00 para cada dependente e o custo da cesta básica no valor apontado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em cerca de R$ 400,00 por família. Todos os valores seriam pagos somente por um ano, tempo considerado insuficiente para que as famílias atingidas voltem a reorganizar suas vidas.

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