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Universitários se capacitam em Comunicação para Convivência com o Semiárido


Estudantes de comunicação participantes do curso (Foto: Comunicação Irpaa e Vagner Gonçalves)

A relação entre mídia e concentração da terra, passando pela constatação da ausência do debate acerca do clima nos meios de comunicação e a necessidade de pautar a viabilidade do Semiárido por meio de uma educação contextualizada e uma produção apropriada, foram temas em evidência na 8ª Capacitação para Promoção das Viabilidades do Semiárido. O curso aconteceu neste final de semana (4 a 6), no Centro de Formação Dom José Rodrigues, em Juazeiro, Bahia.


As/os participantes são estudantes do curso de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo em Multimeios, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e em Publicidade e Propaganda, da Faculdade São Francisco de Juazeiro (Fasj). Mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos - PPGESA, da Uneb, também participaram do evento, bem como estudantes de psicologia da Universidade de Pádua, na Itália, que estão realizando intercâmbio na região.


A programação chamou atenção das/dos estudantes porque desperta “para, além de conhecer uma realidade que sempre esteve presente na minha vida e eu nunca percebi dessa forma, pra pautar o Semiárido no jornalismo por uma nova perspectiva”, pontua Pedro Miranda, estudante do 6º período de jornalismo. Na opinião de Priscila Souza, estagiária da Tv Caatinga, da Univasf, uma das coisas que ela leva do curso é o compromisso em divulgar o Semiárido de forma contextualizada. “É uma grande responsabilidade em nós enquanto comunicadores começar a representar [o Semiárido] de dentro pra fora (...), é uma forma de reflexão pra que na prática a gente consiga colocar tudo que foi discutido aqui”, considera a estudante.


O presidente do Irpaa, Haroldo Schistek, esteve presente em alguns momentos da capacitação e destaca o interesse das/dos jovens em participar do curso. Para ele, tanto as expectativas iniciais compartilhadas pelos/as participantes quanto as avaliações demonstraram que são estudantes engajados/as e que já vem se aproximando de alguma forma da proposta de convivência. “Cada um é como se tivesse escrito uma ideia na cabeça sobre o que significa esse encontro e como vai ser útil para vida dele”, ressalta.

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