As empresas públicas brasileiras estão na mira do governo federal desde Temer (MDB). O avanço, agora, ocorre de forma mais agressiva com Bolsonaro (sem partido), que pretende privatizar dezenas delas até o fim do seu mandato. Petrobras, Correios e Eletrobras são algumas que já estão na lista a serem vendidas para empresas internacionais. Contra a venda do Brasil, movimentos populares, partidos políticos e as seis centrais sindicais se uniram em uma ampla "Frente Parlamentar e Popular em defesa da Soberania Nacional". No Paraná, a frente foi lançada ontem, 2 de dezembro, na Assembleia Legislativa.
Com o objetivo de combater o modelo privatista que já vem trazendo desmonte do Estado, a precarização dos trabalhos e serviços ofertados para a população, a perda de direitos dos trabalhadores e o fim da soberania nacional, a Frente no Paraná quer dialogar com os trabalhadores e a população em geral. O presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller, destacou a importância da presença e unificação das centrais sindicais: “Que este seja o começo do trabalho de base que é preciso fazer. Que possamos, além da conversa e mobilização da classe trabalhadora, chegar na população que será a mais atingida por preços mais altos e serviços precarizados”, disse.
O plenário da Assembleia contou com a presença de vários trabalhadores de diferentes áreas e empresas que estão na lista das privatizações. O deputado estadual Tadeu Veneri (PT), líder da oposição, destacou que tanto no Paraná como noutros Estados do Brasil, há um projeto de desconstrução do serviço público. “Há uma desconstrução daquilo que nos últimos 30, 40 anos foi visto como o principal direito que a população tem: um serviço público de qualidade. Infelizmente o que temos visto é um ataque diário contra este direito", lamentou.
Fonte: www.brasildefato.com.br
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