top of page
Foto do escritorEquipe de Comunicação

Trabalhadores debatem como agir após rompimento em Brumadinho


Na Mina Córrego do Feijão, trabalhavam 613 trabalhadores diretos da Vale, além dos terceirizados que não foram contabilizados (Foto: Guilherme Weimann)

Grande parte dos atingidos pelo rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, ocorrida no dia 25 de janeiro em Brumadinho (MG), trabalhava direta ou indiretamente para a Vale. De acordo com a lista divulgada pela mineradora, das 348 pessoas mortas e desaparecidas, 130 eram trabalhadores diretos e 179 eram trabalhadores terceirizados ou moradores das comunidades da região.


Entretanto, os impactos não se limitam aos mortos e desaparecidos. No local, trabalhavam 613 trabalhadores diretos da Vale, além dos terceirizados que não foram contabilizados. Todos eles, atingidos de alguma maneira com o rompimento que despejou 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro no Rio Paraopeba.


Foi justamente essa a pauta da assembleia realizada neste domingo (3), no centro de Brumadinho (MG), que contou com a presença do Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais (MPT-MG), entidades sindicais, organizações da sociedade civil e centenas de pessoas que tinham a Mina Córrego do Feijão como local de trabalho.


Durante a reunião, o MPT-MG apresentou seus objetivos, tirou dúvidas e expôs medidas que estão sendo tomadas. Na última semana, o órgão conseguiu o bloqueio de R$ 1,6 bilhão junto à Justiça do Trabalho, após entrar com ação cautelar na 5ª Vara do Trabalho de Betim (MG) para garantir o ressarcimento dos danos morais coletivos dos trabalhadores decorrentes do rompimento.

3 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page