A construção da Barragem de Oiticica chegou à fase conhecida como “Supressão Vegetal”. Nesta etapa é feita a retirada do material orgânico (vegetação nativa) da área que será inundada, visando garantir a qualidade da água a ser armazenada no novo reservatório. Para minimizar ao máximo os possíveis impactos ao meio ambiente durante esta fase, a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) realizou um trabalho integrado que atuou em várias frentes, dentre elas a de orientar a população local por meio de uma campanha educativa.
O dia “D” da campanha aconteceu na última quinta-feira (21), na comunidade de Barra de Santana, localizada no município de Jucurutu. Após um mês de intensa mobilização na região, a coordenadoria de infraestrutura (Coinfra) esteve presente na cidade para fechar o ciclo de reuniões que buscou preparar a população e tirar todas as dúvidas relacionadas à etapa da supressão vegetal. Somaram-se às apresentações do dia “D” os parceiros do Centro de Toxicologia do RN (Ceatox/Sesap), da Defesa Civil do Estado (Sesed), da CIPAM (Companhia Independente de Polícia Ambiental) e do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema). Cada entidade enfatizou temas ligados à sua área de atuação.
Como fruto desse trabalho em conjunto, a Semarh organizou um material de apoio à Campanha, uma espécie de cartilha educativa, que traz informações úteis que vão desde o que fazer em caso de se encontrar animais silvestres nas residências até como agir com relação às queimadas, caça e transporte de lenhas.
A Barragem Oiticica está inserida na região do semiárido brasileiro, uma das regiões mais secas e pobres do país, muito susceptível a estiagens prolongadas e processos de desertificação acentuados. Sua construção tem como objetivo primordial regularizar o curso do Rio Piranhas, bem como passar a integrar o complexo de obras da Integração do São Francisco, proporcionando o desenvolvimento sócio econômico através de uma melhor gestão dos recursos hídricos com a melhoria das condições de abastecimento de água da região central potiguar.
Fonte: http://semarh.rn.gov.br/
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