Entender a diferença entre seca e estiagem é um fator bastante importante para evitar maiores danos com esses eventos climáticos, que vem ocorrendo com mais intensidade e frequência no Semiárido brasileiro. No final de 2018, foram registrados 923 decretos de reconhecimento de municípios em Situação de Emergência, em decorrência do desastre natural da seca ou estiagem. Destes 304 (33%) correspondiam às secas, que afetou, somente no Rio Grande do Norte, 152 municípios.
No Brasil, o setor agrícola é o mais afetado com os períodos sem água, chegando a sofrer um prejuízo de cerca de R$ 116,2 bilhões com a seca no período de 2012-2015. Segunda a Confederação Nacional de Municípios (CNM), o prejuízo da seca ultrapassaram os R$ 151 bilhões, nos setores públicos e privados, sendo a região Nordeste a mais afetada, com R$ 104 bilhões (69%), deste total.
Estiagem
Características meteorológicas de uma estiagem (Fonte: Lapis)
Quando ocorre a ausência de chuvas previstas para uma determinada temporada, ou seja, uma queda no volume de águas pluviais, esse período é denominado de estiagem. Como podemos observa na acima, quando ocorrem chuvas, menos radiação alcançam a superfície terrestre e as temperaturas são mais amenas. Já nos períodos de estiagem, ocorre uma redução ou até ausência de chuvas por um curto período, provocando o aumento das temperaturas.
Seca
Sítio Espinheiro (Foto: José Bezerra)
As secas ocorrem quando há uma ausência prolongada da chuva, que provoque um desequilíbrio grave de água, afetando o sistema ecológico, econômico, social e cultural. São classificadas por quatro tipos: seca meteorológica, caracterizada pela ausência acentuada de chuva; seca agrícola, que ocorre quando o solo não dispõe de umidade o suficiente para as necessidades agrícolas; seca hidrológica, quando não há suprimento de água em lagos, reservatórios, aquíferos e rios e seca socioeconômica, que ocorre pela alta demanda por água em uma determinada região.
Fonte: Letras Ambientais.
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