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Seapac apresenta Projeto de Convivência no Semiárido aos beneficiários

Atualizado: 17 de jul. de 2019


Francisco Teixeira, coordenador do Seapac, na abertura do evento (Foto: José Bezerra)

Um grupo de 21 famílias da região do Alto Oeste e outro de 70 famílias da região do Trairi, ambos do Rio Grande do Norte, participaram da primeira etapa de implementação do projeto trienal “A Arte de Conviver no Semiárido Potiguar”, do Seapac, na manhã e tarde deste dia 8 de julho, no auditório central do IFRN, campus de Santa Cruz. A primeira etapa é exatamente a apresentação do projeto Às famílias beneficiárias. As 91 famílias das duas regiões formam os dois grupos de Unidades Produtivas Familiares UPFs) que serão tecnicamente acompanhadas pelo Seapac, neste projeto trienal. O projeto, ao todo, impactará 140 grupos, incluindo essas famílias, associações, fóruns e outras famílias também da região do Seridó Potiguar.


O grande círculo do acolhimento (Foto: José Bezerra)

As atividades começaram com o acolhimento das famílias, incluindo café da manhã e exposição de amostras de produtos de Unidades Produtivas Familiares (UPFs) de São Miguel, Encanto e Lajes Pintadas. A última tarefa da manhã a apresentação do Seapac, seus propósitos e objetivos, feita pelo coordenador estadual da organização, Francisco das Chagas Teixeira de Araújo. Houve intervalo para o almoço, no local do evento, para todos as famílias.


Agrônomo Fabrício, apresentando o projeto (Foto: José Bezerra)

A tarde foi dedicada à apresentação do Projeto Trienal “A Arte de Conviver no Semiárido Potiguar”, feita pelo agrônomo Fabrício Edino, do Núcleo do Seapac em Pau dos Ferros, responsável pelo acompanhamento das 21 UPFs do Alto Oeste. Foram apresentados os objetivos e trabalhos que serão realizados em três linhas de ação - Mudanças Climáticas e Agroecologia; Cidadania e Defesa de Direitos; e Incidência Política do Seapac na Sociedade e no Estado do RN. As atividades do Projeto Trienal contam com recursos da organização MISEREOR, da Igreja da Alemanha. Na exposição que fez sobre o projeto, o Agrônomo Fabrício detalhou as atividades das linhas 1 e 3.


Na linha 1, ele apresentou as ações “Acompanhamento Técnico às Unidades Produtivas Familiares” (UPFs); “Acompanhamento às Organizações de Base e Fóruns”; “Sistema de Reuso de Águas Cinzas”, “Implantação de 4 Feiras Agroecológicas”, sendo 3 em Lajes Pintadas e uma Encanto; Certificação da Produção Familiar”; e “Implementação de Tecnologias Sociais (P1MC e P1+2)”.Fabrício também falou sobre Agroecologia, que se classifica como um movimento, que gera a produção de produtos pensando e respeitando quem vai consumir os alimentos. Nesse movimento, entra a prática de guardar e preservar as sementes nativas, uso dos defensivos naturais e utilização dos quintais produtivos no entorno da casa, envolvendo a família, o plantio de diversidade de alimentos, valorização e envolvimento das mulheres.


As famílias no Santuário de Santa Rita de Cássia dos Impossíveis (Foto: José Bezerra)

Na Linha 3, haverá a implementação de redes de organizações de base e da familiar e reuso de água na produção de alimentos e forragens. Após a exposição de Fabrício, o Seapac conduziu todos os participantes a uma visita ao Santuário de Santa Rita de Cássia dos Impossíveis, ponto de peregrinação religiosa e atração turística, por causa da presença da gigantesca imagem da Padroeira da Cidade, sobre o Monte Pascoal.

Mais fotos (José Bezerra):



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