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Ruralistas investem na propaganda contra o aquecimento global


As florestas são aliadas no combate às mudanças climáticas. Absorvem por ano cerca de 2 bilhões de toneladas de gás carbônico. Mas quando desmatadas, tornam-se motores do aquecimento global (Foto: Arquivo/Ibama)

Em meio ao desmatamento recorde na Amazônia, que o Presidente Jair Bolsonaro (PSL) tenta ofuscar com seus ataques ao respeitado Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que faz o monitoramento das florestas, os ruralistas se articulam em busca de dados que os absolvam de sua participação na alteração climática com a derrubada de florestas. E que ao mesmo tempo isentem o avanço de pastos e da monocultura. Uma espécie de propaganda para encobrir os efeitos nocivos da destruição ambiental sobre o clima.


De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), as florestas são aliadas no combate ao aquecimento global, absorvendo por ano cerca de 2 bilhões de toneladas de gás carbônico, um dos gases de efeito estufa. Mas quando desmatadas, transformam-se em motores do aquecimento global.


A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado já autorizou a realização de um seminário para reunir pesquisadores brasileiros e estrangeiros contrários à tese do impacto da ação humana, por meio do desmatamento, mineração e outras atividades agressoras. E por tabela, contra o Acordo de Paris, pacto entre os países para combater o aumento da temperatura do planeta.

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