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Rompimento de barragem deixa índios com pouca oferta de água potável



Os índios são da aldeia Naõ Xohã, situada no município mineiro de São Joaquim de Bicas, disse a Funai. (Reuters)

O rompimento de uma barragem de mineração da Vale em Minas Gerais, na semana passada, deixou integrantes de uma aldeia indígena com acesso a uma oferta limitada de água potável, disse nesta segunda-feira a Fundação Nacional do Índio (Funai), que ressaltou ter enviado uma equipe para apoiar os indígenas. Segundo a Funai, mais de 80 índios que vivem às margens do rio Paraopeba estão com "pequenas reservas de água" após o desastre na sexta-feira ter gerado um mar de lama e rejeitos de mineração que poluiu o manancial e destruiu instalações da própria Vale e comunidades locais.


Os índios são da aldeia Naõ Xohã, situada no município mineiro de São Joaquim de Bicas, disse a Funai. "Eles estão em uma área segura em relação à posição do rio e até ontem (domingo) nos informaram que tinham pequenas reservas de água", afirmou em nota o coordenador regional da Funai em Governador Valadares (MG), Jorge Luiz de Paula.


A Funai acrescentou que não houve feridos e disse que "disponibilizou um caminhão para arrecadar doações de água que serão levadas à aldeia nesta segunda-feira". A medida teria sido tomada, de acordo com a Funai, após pedido da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e de voluntários.


O rompimento da barragem da mina de ferro de Feijão deixou 60 mortos e 292 desaparecidos, segundo a mais recente atualização de números de vítimas da tragédia, divulgada na manhã desta segunda-feira.

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