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Representantes da CNBB participam de Audiência Pública sobre o Sínodo

Foto do escritor: Equipe de ComunicaçãoEquipe de Comunicação

Audiência Pública na Câmara (Foto: www.cnbb.org.br)

Debater questões relacionadas ao Sínodo dos Bispos para a região Pan-Amazônica foi o objetivo de uma Audiência Pública conjunta promovida por duas Comissões da Câmara, a de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) e a de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA). A reunião foi presidida pelo deputado Helder Salomão e contou com a presença de representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nesta terça-feira, 1º de outubro. A assembleia Especial do Sínodo acontecerá agora de 6 a 27 de outubro, no Vaticano, em Roma. “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral” é o tema escolhido pelo papa Francisco para esta edição. Um dos objetivos principais é identificar novos caminhos para a evangelização, especialmente dos indígenas, e também por causa da crise da Floresta Amazônica.


Dom Evaristo (Foto: www.cnbb.org.br)

Para falar sobre o assunto foram convidados, da CNBB, o bispo da Prelazia de Marajó (PA), dom Evaristo Spengler; a secretária-executiva do regional Nordeste 5 da CNBB, Martha Bispo, e o secretário-executivo do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Cleber Buzzato. Na audiência, requerida pelos deputados Helder Salomão e José Ricardo, dom Evaristo citou a Encíclica ‘Laudato Si’ sobre o Cuidado da Casa Comum, do papa Francisco, onde o pontífice retrata a existência de uma “complexa crise” socioambiental. Essa Encíclica, segundo dom Evaristo, é que “dá as bases e orientações para uma compreensão maior da Igreja para a questão ambiental, abrindo um caminho eclesial para o Sínodo da Amazônia”.


Martha Bispo, da CNBB NE5 (Foto: www.cnbb.org.br)

Dom Evaristo fez questão de enfatizar que a preocupação com a Amazônia não é só do papa Francisco e que a Igreja está presente na Amazônia com leigos e missionários há mais de 400 anos. “Esses missionários chegam aonde o Estado não chega”, afirmou o bispo. Na ocasião, assegurou que o Sínodo quer levar toda a Igreja a encantar-se com a Amazônia e a comprometer-se com a Amazônia. Martha Medeiros, secretária-executiva do regional Nordeste 5 da CNBB, reafirmou que a convocação do Sínodo para a Amazônia tomou como base a Encíclica Laudato Sí, do papa. Para ela, o Sínodo é uma forma de caminho para que a Amazônia se liberte das formas de exploração e desmatamento.

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