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Reino Unido vai proibir carros a gasolina e diesel a partir de 2035


Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson (esq.), e o conservacionista David Attenborough na apresentação da COP26, em Londres (Foto: POOL/AFP)

Depois de poucos progressos na Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática 2019, a COP25, realizada de última hora em Madri, depois de o Chile desistir de sediá-la em razão dos violentos protestos que sacudiram o país, a cidade escocesa de Glasgow será a sede da COP26, em novembro. Durante a apresentação do evento, nesta terça-feira (4), em Londres, o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou que, a partir de 2035, o governo do Reino Unido proibirá a venda de novos veículos a gasolina e a diesel, incluindo os híbridos, como parte dos esforços para alcançar a neutralidade de carbono.


O Reino Unido se comprometeu, por lei, a alcançar a neutralidade de carbono até 2050, o que exigirá uma combinação de cortes nas emissões de gases do efeito estufa e medidas de compensação, como plantar mais árvores. O país já havia previsto acabar com a venda de veículos a gasolina e diesel em 2040, mas agora a proibição será antecipada em cinco anos e passa a incluir os veículos híbridos. "A realização da COP26 é uma importante oportunidade para que o Reino Unido e as nações de todo mundo deem um passo adiante na luta contra a mudança climática", disse Johnson.


O primeiro-ministro afirmou que pretende estabelecer, ao longo do ano, os planos para alcançar o ambicioso objetivo de neutralidade de carbono até 2050. "Ao mesmo tempo, vamos incentivar outros que se unam a nós no compromisso de zero emissão", completou. "2020 deve ser o ano em que mudamos a tendência sobre o aquecimento global, será o ano em que escolhemos o futuro mais limpo e mais verde para todos", insistiu. Em um anúncio paralelo, a indústria aeronáutica também prometeu nesta terça buscar a neutralidade de carbono até 2050, graças a projetos de aviões menos poluentes, que ainda não existem, e a polêmicos mecanismos de compensação, denunciados pelas ONGs como medidas cosméticas.

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