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Reforma da Previdência 'É uma proposta injusta e cruel'


José Guimarães: proposta do governo não cobra devedores, como os bancos e as empresas estatais (Foto: Arquivo RBA)

O projeto que o governo Bolsonaro entregou hoje (20) no Congresso para a reforma da Previdência não acaba com os privilégios e nem cobra as dívidas bilionárias dos devedores da Previdência, e, ao mesmo tempo, retira direitos da população mais pobre do país. “É uma proposta injusta e cruel”, chegou a definir o deputado José Guimarães (PT-CE). “Essa reforma não trata da questão do teto salarial, que é uma questão central para o déficit da Previdência, não ataca os sonegadores, aqueles que costumeiramente devem e não contribuem para a Previdência. Não há uma linha na proposta para cobrar a dívida dos devedores, os bancos e as empresas estatais, que devem mais de R$ 456 bilhões à Previdência”, acrescentou.


“Falam que com as alterações nas regras atuais o governo vai arrecadar R$ 1 trilhão em 10 anos, mas do jeito que está posto na proposta, vão arrecadar de onde? Impedindo as aposentadorias? Aumentando a idade de aposentadoria da mulher de 55 para 62 anos, que é uma perversidade? É uma proposta que em seu cerne não ataca o principal problema do déficit da Previdência, que são exatamente os privilégios”, observou ainda Guimarães.

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