A agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos que chegam às mesas dos brasileiros, segundo pesquisas, e não o agronegócio, que via de regra pratica a monocultura com utilização dos agrotóxicos, cada vez mais liberados no Brasil. No interior do Rio Grande do Norte, as Unidades Produtivas Familiares acompanhadas pelo Seapac demonstram a sustentabilidade da produção e dão sustentação às famílias, que ainda consumem alimentos agroecologicamente produzidos, sem qualquer tipo de veneno ou adubos químicos. Neste período chuvoso, os quintais mostram toda exuberância da produção.
Nesta semana, o agrônomo Fabrício Edino, do Núcleo do Seapac em Pau dos Ferros, alto Oeste potiguar, constatou a diversidade da produção de alimentos agroecológico, em dois quintais. A família de seu Jonas e dona Sandra, de São Miguel, mantém uma criação de galinha caipira e produz coentro, cebolinha, cenoura, pimenta, pimentão, tomate cereja, couve, quiabo, cana de açúcar, acerola, mamão, hortelã, capim santo, moringa e vários outros alimentos.
No quintal de dona Cláudia e seu Didi, que trabalham também com o filho Dudu, na comunidade Bonito, também em São Miguel, não é diferente, a não ser por uma maior diversidade da produção. Dentro dos princípios agroecológicos, eles produzem macaxeira, batata doce, amendoim, coentro, cebolinha, cenoura, nabo, rabanete, alface, couve, pimenta, pimentão, tomate cereja, tomate de mesa, banana, maracujá, maxixe, Coco, mamão, jerimum, hortelã, moringa, entre outras. A fonte de renda dessas famílias é a venda dos alimentos que produzem nas respectivas Unidades Produtivas. É o campo que alimenta as famílias da cidade.
Mais fotos dos dois quintais (Fabrício Edino):
コメント