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Protestos contra a Vale marcam o 7° dia do crime de Brumadinho


Ação em Governador Valadares; movimentos ocuparam uma base da empresa e fecharam os trilhos e a entrada do complexo. / MST

Em solidariedade às vítimas do crime ambiental de Brumadinho, integrantes da Frente Brasil Popular realizam manifestações em várias regiões do Brasil, nesta quinta-feira (31). Em Mariana (MG), a sede da Renova, entidade criada pela mineradora para administrar o processo de reparação às famílias vítimas da barragem de Fundão, foi ocupada. Na cidade de Governador Valadares (MG), cerca de 250 pessoas ocuparam uma base da empresa e prometem permanecer no local até o final do dia.


Informações recentes enviadas pelos envolvidos na manifestação noticiam a chegada da polícia e a ameaça de desocupação forçada. “A gente chegou aqui às 7h, fechamos os trilhos e a entrada do complexo e convocamos a população para se somar conosco no ato”, disse a educadora Edilene Cenourinha. “A ideia da polícia é nos retirar, e o nosso posicionamento é de que vamos prestar nosso ato de solidariedade, fazer nossa vigília, manifestar nossa indignação e nossa solidariedade às famílias de Brumadinho”.


Os manifestantes de Governador Valadares também denunciam que a polícia se baseia em um interdito proibitório – mecanismo judicial de prevenção contra protestos e ocupações –, datado de 6 de novembro do ano passado. Isso quer dizer que já naquele momento a Vale sabia que novos desastres poderiam acontecer, e decidiu se proteger contra a reação da população e movimentos populares.

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