
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) iniciaram as atividades do projeto Agrobiodiversidade no Semiárido com um primeiro módulo de formação, entre os dias 19 e 23 de agosto, em Petrolina, no Sertão do São Francisco de Pernambuco. A atividade reuniu cerca de 40 pessoas, entre equipes da ASA, das Embrapas Semiárido, Meio Norte, Tabuleiros Costeiros, Recursos Genéticos e Biotecnologia e de organizações da sociedade civil que atuarão com o projeto em cinco estados do Semiárido brasileiro. O projeto integra o Programa Inova Social, iniciativa da Embrapa, e tem apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).
“É uma satisfação enorme ver os projetos começando a executarem as atividades planejadas. Para todas as instituições é um processo novo, para Embrapa, para o BNDES, para as instituições parceiras. Pois é uma lógica do desenvolvimento, aliada a um processo de pesquisa participativa, de construção do conhecimento. Tudo isso, para além de uma agenda difusionista com adaptação de todas as entidades que fazem parte dessa rede que é a rede do Programa Inova Social”, explica Cristhiane Amâncio, presidente do Portifólio de Inovação Social da Embrapa.
O projeto Agrobiodiversidade do Semiárido terá três anos de atividades e visa ampliar a proteção às sementes crioulas e inseri-las nas políticas públicas de sementes. Sua atuação está organizada em módulos, que são momentos de formação, e intermódulos, que serão os momentos de execução das ações. “O início do projeto é uma ocasião tanto de celebração quanto de muita informação, e acontece neste momento em que estamos tendo um enfraquecimento da legislação ambiental, das políticas públicas voltadas para a agricultura familiar e para a conservação da agrobiodiversidade. Então, fazer esse programa acontecer tem uma importância maior ainda”, explica Maitê Maronhas, assessora de coordenação da ASA para o Projeto Agrobiodiversidade do Semiárido.
Fonte: www.asabrasil.org.br
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