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Profissionais que atuaram em Brumadinho serão monitorados por 20 anos


Profissionais do Corpo de Bombeiros e de outros órgãos atuam na tragédia desde 25 de janeiro. (Corpo de Bombeiros)

O Ministério da Saúde acompanhará, por 20 anos, os profissionais que atuaram no resgate das vítimas do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte (MG), no dia 25 de janeiro. Rêgo Barros afirmou que cerca de mil profissionais serão monitorados. São bombeiros, agentes da Força Nacional de Segurança, Defesa Civil e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).

Segundo o porta-voz, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Instituto Evandro Chagas, das universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e Rio de Janeiro (UFRJ), além da organização internacional Médicos Sem Fronteiras vão participar desse acompanhamento.


Barragens


Rêgo Barros reiterou nessa segunda-feira que o governo federal atendeu a recomendação da Agência Nacional de Mineração (ANM) e determinou a extinção das barragens do tipo “a montante”. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União. As barragens desse tipo devem ser extintas ou remodeladas até 2023. Já aquelas que já estão desativadas devem ser eliminadas até 15 de agosto de 2021.


A barragem que se rompeu em Brumadinho é do tipo a montante. Há 84 barragens desta modalidade em funcionamento no país, das quais 43 são classificadas de “alto dano potencial”, isto é, quando há risco de rompimento com ameaça a vidas e prejuízos econômicos e ambientais.

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