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Pesquisa do IBGE retrata o protagonismo da agricultura familiar nos espaços agrários do RN


Lindomar Cavalcante de Lima - Catolé, Lajes Pintadas-RN (Foto: Vlademir Alexandre)


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou, em 2017, pesquisa a fim de retratar o "Brasil Agrário". Os resultados definitivos do Censo Agropecuário, retratam múltiplos aspectos, como número e área total dos estabelecimentos agropecuários; condição legal do produtor e das terras; direção dos trabalhos; utilização das terras; uso de irrigação; preparo do solo; sexo, idade, escolaridade e cor ou raça do produtor; pessoal ocupado; uso de adubação, calagem e agrotóxicos; associação; uso de energia elétrica; orientação técnica; efetivos da pecuária; e máquinas, tratores e implementos utilizados.


A pesquisa apurou dados interessantes sobre a agricultura familiar.Em todo o país, 3,9 milhões (77%) de estabelecimentos são classificados como agricultura familiar, correspondendo a 23% da área de todos os estabelecimentos agropecuários do país. Os estados de Pernambuco, Ceará e Acre têm as maiores proporções de áreas ocupadas pela agricultura familiar, enquanto o Centro-Oeste e São Paulo possuem as menores. O valor total da produção equivale a 23% de toda a agropecuária brasileira.


Em relação ao nosso estado, dos 63,4 mil estabelecimentos agropecuários do Rio Grande do Norte (RN), 50.680 pertencia à agricultores familiares. Os municípios com maior quantidade de famílias que trabalham e dependem da agriculta são: Apodi (1.785), Lagoa Nova (1.706), São Miguel (1.327), Mossoró (1.327), Caraúbas (1.148), Touros (1.146), Ceará-Mirim (1.085), Cerro Corá (930), Upanema (909) e João Câmara (790).


Os dados nos mostram que os agricultores familiares representam a maioria, em todos os municípios potiguares, dos estabelecimentos agropecuários existentes.



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