As Casas de Sementes são um instrumento importante do trabalhador e trabalhadora rural não apenas na preservação das sementes nativas, mas também para a segurança alimentar e nutricional. “(...) não deixar faltar na mesa da família do trabalhador e trabalhadora, agricultor e da agricultora, essa semente que é tão rica em proteínas, como feijão e milho, e que a gente mais produz e mais consume”, alertou Arlesia Alves, da comunidade de Serra da Baixa, Sertão do Araripe pernambucano. Foi durante o III Encontro de Sementes da Partilha, realizado dias 29 e 30 de maio, em Serra Talhada. A agricultora também enxerga a importância dos espaços e da responsabilidade das agricultoras e agricultores como guardiões da biodiversidade.
O Encontro, organizado pela Casa da Mulher do Nordeste, em parceria com a Asa-PE, ADESSU Baixa Verde, Chapada, Caatinga, Cecor e Centro Sabiá, marcou a culminância das ações do Programa Sementes do Semiárido em Pernambuco, da Articulação do Semiárido Brasileiro, executado pela Casa da Mulher do Nordeste. A programação contou com mesas de diálogo, intercâmbio e feira de trocas de sementes e saberes. “Reafirma os avanços na importância desse projeto para visibilizar as casas de sementes construídas nesse projeto que garante a existência concreta de sua gestão. E agora fica o desafio de como continuamos essa luta para fortalecer essas casas e ampliar a produção das sementes em sua diversidade”, afirmou Graciete Santos, presidenta da Casa da Mulher do Nordeste e membro da coordenação executiva da ASA-PE.
Fonte: www.asabrasil.org.br
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