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Partilhando conhecimento e construindo resistência: Seapac organiza roda de conversa sobre violência

A articulação de mulheres aconteceu em Currais Novos, no último dia 20, com a presença da equipe feminina do Seapac e da Sargenta Luzia Galvão

Hecléia Machado | Assessoria de Comunicação do Seapac

Natal | Rio Grande do Norte


Nesta quarta, 20, o Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (Seapac) organizou uma roda de conversa com mulheres camponesas das Comunidades de Santo André e Poço de Serra na zona rural de Currais Novos, RN. O objetivo do encontro foi trocar e construir conhecimento coletivo sobre os tipos de violência contra mulheres e fornecer informações sobre mecanismos de proteção e atendimento às vítimas.


Em um país ainda marcado por fortes desigualdades de gênero e índices alarmantes de feminicídio, estimular mudanças nas relações de poder é romper com ciclos de violência. Por isso, a primeira dinâmica do dia foi pensada para identificar e debater os diferentes tipos de violência que as mulheres estão sujeitas a viverem, criando uma compreensão mais profunda sobre as formas sutis e óbvias de exercer poder sobre o corpo feminino.


Após entender as complexidades da violência, o segundo momento do encontro teve o objetivo de discutir sobre direitos e caminhos para buscar ajuda. Nesse momento, a equipe feminina do Seapac e a convidada Luzia Galvão, 2ª Sgt da Polícia Militar e Coordenadora do Programa Patrulha Maria da Penha trouxeram para a roda de conversa temas como: a importância de uma rede de apoio, direitos constitucionais das mulheres, o funcionamento da lei Maria da Penha e o fluxograma disponível na rede de atendimento à mulher vítima de violência composta por serviços especializados em Currais Novos.


Ao final do momento de articulação, a roda de conversa incorporou metodologias ativas para tornar o aprendizado mais envolvente. Por isso, foi exibido o vídeo "Quem é Maria da Penha?", ajudando as participantes a internalizarem a importância da Lei Maria da Penha e seus direitos. Além disso, a leitura de cordel sobre a lei Maria da Penha trouxe um toque cultural à discussão.


Eventos como este são um passo importante em direção a uma sociedade mais justa e igualitária, onde todas as mulheres possam viver sem medo de violência e desfrutar de plenos direitos. O Seapac e a comunidade de Currais Novos mostraram que a mudança é possível quando nos unimos em busca de um objetivo comum: um futuro mais seguro e igualitário para todas as mulheres.


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