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Paralisação das obras da Barragem de Oiticica continua por todo este mês


Parede da Barragem de Oiticica (Cota 88m) (Foto: José Bezerra)

Os elevados riscos de contágio pelo novo Coronavírus provocaram a paralisação das obras do complexo barragem de Oiticica, no dia 22 de março. Afinal, o vírus não respeita classe social, raça, etnia nem gênero. A paralisação ocorreu após diálogo envolvendo Governo do Estado/SEMARH, movimento dos atingidos pelas obras e consórcio EIT/ENCALSO, responsável pela construção da barragem. O acordo foi feito com a garantia da remuneração salarial para todos os 398 trabalhadores e trabalhadoras, e todos receberam integralmente o salário do mês de março. Os diálogos entre movimento, governo do estado e consórcio apontam para a continuidade da paralisação das obras do complexo barragem de Oiticica ainda por todo este mês de abril.


A informação é do articulador estadual do Seapac, Agrônomo José Procópio de Lucena, que faz a mediação entre o Movimento dos Atingidos, com o governo e o consórcio. “Estamos dialogando sobre a possibilidade de um retorno planejado e processual para o próximo mês de maio”, afirmou Procópio. Caso haja o retorno das obras, tudo será feito respeitando as orientações das autoridades sanitárias, como isolamento social dos grupos de risco; uso dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs); higiene do ambiente e pessoal; distanciamento entre as pessoas no ambiente de trabalho; e transporte e alimentação observando a segurança individual e coletiva.


Procópio acrescenta que “nada está definido e que são desejos e análises que estão sendo feitas, inclusive, a partir das inquietações surgidas no seio dos trabalhadores e trabalhadoras, do movimento, da SEMARH e do Consórcio EIT/ENCALSO”. O processo atual é de avaliação do comportamento da pandemia e de acordo com as orientações da comunidade científica, da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e do governo do Estado, através da secretária estadual de Saúde. “Na verdade, está tudo ainda muito indefinido, porque há muitas incertezas e muitas dúvidas do que será o amanhã com o pós-Pandemia do coronavírus”, afirma José Procópio.

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