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Notícias falsas aumentam onda de violência e perseguição no Brasil


Vereadora Marielle Franco foi lembrada por sua viúva, Monica Benício, como vítima de um país por falar a verdade (TVT, reprodução)

Representantes da sociedade civil e parlamentares afirmaram que o aumento da violência no Brasil e no mundo tem sido incentivado pela divulgação de notícias falsas, as chamadas fake news, resultando na perseguição de lideranças de direitos humanos. O alerta foi feito em ato na Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (25), que rememorou o Dia Internacional do Direito à Verdade, celebrado no dia 24 de março.


Na ocasião, os assassinatos da vereadora Marielle Franco, há um ano, e da coordenadora regional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) Dilma Ferreira Silva, no sábado (23), foram lembrados como exemplos do crescimento do ódio relacionado ainda, segundo os representantes e parlamentares, à ascensão de Jair Bolsonaro com apoio de notícias falsas.


"E isso se torna ainda mais grave quando, há poucos dias das vésperas do Dia Internacional do Direito à Verdade dos Direitos Humanos, o nosso ministro-chefe da Casa Civil faz justamente uma saudação aos tempos de Pinochet no Chile, dizendo que Pinochet precisou dar um banho de sangue", critica a diretora nacional da central Intersindical, Anjuli Tostes. Ela fez referência à declaração do ministro Onyx Lorenzoni, justificando os objetivos e os métodos do regime do ditador marcado pela censura, perseguição, assassinato e tortura.

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