Os números da pandemia da covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, seguem em crescimento exponencial. Na tarde de ontem (26), os infectados superaram a marca de meio milhão de casos no mundo. Até ontem, eram 509.427 casos, sendo 367.197 doentes, 122.226 curados e 23.004 mortos. Foram 100 mil casos nos últimos dois dias. A subnotificação é uma realidade em todo o mundo. No Brasil, estima-se que para cada caso, existam outros 10 não diagnosticados.
O vírus começou a circular no fim do ano de 2019, em Wuhan, capital da província de Hubei, na China central. No Brasil, o primeiro caso foi diagnosticado há um mês. E no início de março o mundo todo já registrava números alarmantes. O norte da Itália e o Irã apresentaram rápido crescimento de casos e grande letalidade. Nos últimos dias, epicentros locais se espalharam pelo globo. Em destaque a Espanha, que entrou em uma curva de contágios agressiva poucas semanas depois da Itália e hoje já apresenta grande número de mortos.
Alemanha, França e Reino Unido também passaram a apresentar problemas sérios relacionado à grande quantidade de infectados. A expectativa da Organização Mundial da Saúde é de que os Estados Unidos seja o próximo grande epicentro de casos no mundo da doença. Nos últimos dias, o novo coronavírus se disseminou violentamente no país. Os casos estão dobrando a cada três dias no estado de Nova York. O estado apresenta “números astronômicos”, nas palavras do governador, Andrew Cuomo. São mais de 30 mil casos e quase 300 mortos.
O ápice da crise nos Estados Unidos deve chegar em um prazo de 14 a 20 dias, de acordo com autoridades locais. Nova York tem mais de 4 mil pessoas internadas. A quantidade de internações, entretanto, vem reduzindo seu ritmo de crescimento. Ontem, Cuomo comemorou os primeiros sinais de que uma forte quarentena no estado passou a ter resultados positivos. A nova expectativa é que a gravidade dos casos no mundo dobre de intensidade a cada quatro ou sete dias, a partir de hoje.
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