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Impactos das eólicas nas comunidades serranas e litorâneas é discutido em audiência pública


O Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental (FMCJS) discutiu, na audiência pública que aconteceu na última quarta-feira (02/12) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (RN), os impactos das eólicas nas comunidades serranas e litorâneas. A articulação de Entidades, Pastorais e Movimentos Sociais que atuam em rede para gerar consciência socioambiental, dispôs, durante a apresentação, um conteúdo informativo contendo o processo de planejamento, implantação e operação dos parques eólicos. Essas informações são disponibilizadas também à população.


Em seguida, foram expostos dados e informações à respeito dos impactos e conflitos sociais e ambientais nas comunidades atingidas. Entre as queixas estão: a limitação do acesso aos parques e ao mar; redução de território para a criação de animais; além dos problemas relacionados à saúde, como insônia, dor de cabeça e depressão. Outra queixa de grande impacto é em relação aos "filhos do vento", nome dado aos filhos deixados para trás dos trabalhadores que chegavam para a instalação dos parques eólicos em uma determinada comunidade, o que aumentou também a transmissão de DSTs, gerando problemas pessoais, familiares e sociais.


Como encaminhamento da reunião, o deputado Sandro Pimentel (PSOL) se comprometeu em levar essa discussão para comissão do meio ambiente da Assembleia, e também trabalhar em projetos de leis que possam atuar na fiscalização dos impactos causados pelas empresas de energia eólica nas comunidades serranas e litorâneas.

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