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IBGE constata que pobreza e informalidade aumentaram no Brasil

Foto do escritor: Equipe de ComunicaçãoEquipe de Comunicação


Proporção de crianças e adolescentes (até 14 anos) abaixo da linha de pobreza subiu de 42,9% para 43,4% (Foto, Agência Brasil)

O Brasil viu aumentar a pobreza em 2017, já no governo Temer, atingindo 26,5% da população, ou 54,8 milhões de pessoas, 2 milhões a mais do que no ano anterior, segundo o IBGE. O total de pessoas na extrema pobreza chegou a 15,2 milhões (6,6%), ante 13,5 milhões em 2016. Esse dado considera a linha estabelecida pelo Banco Mundial, incluindo quem tem renda inferior a US$ 1,90 por dia, ou R$ 140 por mês. Esse contingente só não cresceu na região Norte. Já a linha de pobreza do Banco Mundial considera rendimentos de até US$ 5,5 por dia, ou R$ 406 por mês.


As informações, que incluem também crescimento da informalidade no trabalho, constam da Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada na manhã desta quarta-feira (5) pelo instituto. "Na ausência de uma linha oficial de pobreza no país, a Síntese de Indicadores Sociais analisou este tema utilizando diferentes medidas que, em sua maioria, mostram o crescimento da pobreza, entre 2016 e 2017", diz o IBGE.


Na região Nordeste, 44,8% da população – 25,5 milhões de pessoas – estava em situação de pobreza. No Sudeste, o número subiu para 17,4%, atingindo 15,2 milhões. No Sul, eram 3,8 milhões (12,8%).

Ainda segundo o IBGE, a proporção de crianças e adolescentes (até 14 anos) abaixo da linha de pobreza subiu de 42,9% para 43,4%. "Do total de moradores em domicílios em que a pessoa de referência era uma mulher sem cônjuge e com filhos de até 14 anos, 56,9% estavam abaixo dessa linha. Se a responsável pelo domicílio era uma mulher preta ou parda (igualmente sem cônjuge e com filhos no mesmo grupo etário), essa incidência subia para 64,4%."

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