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Governo proíbe uso da água do rio Paraopeba


Medida foi adotada após a detecção de metais em níveis acima do permitido pela legislação ambiental (Foto: Funai)

Um mês após o vazamento da barragem de rejeitos da mineração da Vale, em Brumadinho (MG), as secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Agricultura de Minas Gerais decretaram a proibição do uso da água do rio Paraopeba, contaminado pela lama tóxica. A proibição é por tempo indeterminado. Em nota, as secretarias ressaltam que a decisão é preventiva, por conta do alto risco de contaminação da população que vive desde a confluência do Rio Paraopeba com o Córrego Ferro-Carvão até o município de Pompéu (MG), a 205 km da barragem que rompeu no dia 25 de janeiro – matando 174 pessoas e deixando mais de 130 desaparecidos.


Segundo a nota da secretaria do Meio Ambiente, a orientação de não se utilizar a água bruta do rio, sem tratamento, é válida para qualquer finalidade: humana, animal e atividades agrícolas. A medida foi adotada após a detecção de metais em níveis acima do permitido pela legislação ambiental. O rio Paraopeba é monitorado desde o dia 26 de janeiro por quatro órgãos de controle de qualidade da água, incluindo a companhia de saneamento do estado.

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