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Governo mineiro diz que águas do Paraopeba estão contaminadas


Indígena da comunidade Pataxo Ha-ha-hae chora ao lado do rio Paraopeba / Mauro Pimentel | AFP

O uso da água do rio Paraopeba, contaminado após o rompimento da barragem Mina do Feijão, em Brumadinho (MG), deixou de ser recomendado nesta quinta-feira (31) pelo governo de Minas Gerais. Em nota, as Secretarias de Estado de Saúde (SES-MG), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) informaram que a água do rio "apresenta riscos à saúde humana e animal" e que "não indicam a utilização da água bruta do rio Paraopeba para qualquer finalidade".


A SES-MG recomendou ainda às equipes de bombeiros que estão trabalhando na busca e resgate na área utilizarem "todos os equipamentos de segurança". Segundo a nota, para garantir o abastecimento de água às populações locais, o governo de Minas Gerais determinou que a Vale forneça água potável para as comunidades atingidas. O monitoramento inicial realizado pelo governo indica que a contaminação do rio afeta a população de um total de 20 municípios.

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