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Governadores e Comitê Científico do Nordeste definem ações contra crise


Governador do Ceará Camilo Santana (PT) em reunião virtual com demais governadores e Comitê Científico (Foto: Twitter de Camilo Santana)

Governadores dos estados do Nordeste e cientistas integrantes do Comitê Científico de enfrentamento ao coronavírus, coordenado por Miguel Nicolelis e Sérgio Rezende, reuniram-se nesta quarta-feira, 1º de março, para definir as primeiras ações. Entre os pontos destacados, a importância de os governos atuarem de maneira unificada, não apenas na política e na busca de soluções econômicas, mas também na atuação de suas fundações de amparo à pesquisa e universidades. Na primeira reunião, foi definido que o Consórcio Nordeste deve disponibilizar ainda esta semana um aplicativo que estará articulado a um Registro Eletrônico de Saúde, passível de ser conectado a qualquer tempo e qualquer outro sistema e solução de informação. A ferramenta permitirá a hierarquização dos usuários por prioridade de risco.


Será feito atendimento remoto e registro das informações, o monitoramento e acompanhamento dos cidadãos e permitirá que se aprenda com o comportamento da pandemia e das pessoas no território para desenvolver ações ainda mais efetivas de combate à pandemia do coronavírus. A ferramenta será oferecida assim que Google Store e Apple Store liberarem o acesso. O aplicativo poderá ser encontrado com o nome Monitora Civid-19. Outra decisão tomada na reunião foi a de estimular a produção de máscaras caseiras e sua utilização cotidiana. Para isso, haverá orientação sobre modelos para a produção delas e cuidados com manuseio e a higiene das máscaras, sendo necessário que as do tipo caseiro sejam lavadas frequentemente.


Os membros do Comitê Científico também recomendaram que os estados e adotem um protocolo unificado de proteção, mesmo considerando a dificuldade de compra de insumos, materiais e equipamentos. Para isso, o próprio comitê fará sugestões nos próximos dias. O coordenador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fiocruz Bahia, Maurício Barreto, destacou a quantidade enorme de informações falsas, “o que aumenta a importância deste comitê na filtragem delas para qualificar as decisões que os governadores vão tomar”.

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