top of page
Foto do escritorEquipe de Comunicação

Festa da Colheita em Sergipe terá 150 toneladas de arroz agroecológico


As famílias com apenas 17 hectares de terra conseguiram produzir cerca de 150 toneladas de arroz agroecológico,entre 2019 e 2020 (Foto: MPA/SE)

Cerca de 15 famílias do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) das comunidades de Soldeiro, em Neópolis, Ponta de Areia, em Pacatuba, e Serrão e Bongue, em Ilha das Flores, todas na Região do Baixo São Francisco, em Sergipe, desenvolvem há quatro anos o plantio de arroz com práticas agroecológicas. São plantações livres de transgênicos e agrotóxicos e respeitando a agrobiodiversidade da região. As experiências de cultivo começaram em 2016 com a parceria entre o MPA, a Cáritas Diocesana de Propriá e o Projeto Dom Távora/Seagri/Fida, que financiaram parte da produção.


Com o encerramento do projeto, o momento agora é de comemoração, com a primeira edição da Festa da Colheita do Arroz: Construindo Transição Agroecológica. A comemoração começa nesta sexta (14), às 14 horas, na Comunidade Betume II, em Ilha das Flores, com a participação de grupos culturais, ida a campo para ver e participar da colheita do arroz, um ato religioso e uma mesa de debate com movimentos e organizações parceira e bandas de forró pé de serra. O evento contará com a presença da vice-governadora de Sergipe, Eliane Aquino; do secretário de Agricultura, Abastecimento e Pesca, André Bonfim; do coordenador do Projeto Dom Távora, Gismario Nobre; e dos mandatos populares do deputado federal João Daniel (PT) e deputado estadual Iran Barbosa (PT).


Após quatro anos, o saldo é positivo. As famílias, com apenas 17 hectares de terra, conseguiram produzir cerca de 150 toneladas de arroz agroecológico, entre 2019 e 2020, fazendo um contraponto à forma como os produtores convencionais produzem e distribuem o arroz, como aponta Elielma Barros, integrante da direção estadual do MPA-SE: “Foi um desafio. Existe um uso muito grande de agrotóxicos aqui na região, e além disso a rizicultura convencional tem pouca autonomia, porque é levado para outras regiões e vendida por atravessadores. O arroz que fica na região não é suficiente para o consumo, porque a estrutura comercial daqui não possibilita a venda pelos próprios agricultores”, explica.

20 visualizações0 comentário

ความคิดเห็น


bottom of page