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Famílias do MST são as maiores produtores de arroz agroecológico da América Latina

Foto do escritor: Equipe de ComunicaçãoEquipe de Comunicação


Beneficiado, grão sem veneno é exportado para os Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Venezuela, Espanha e Portugal (Foto: Alex Garcia)

Após uma década produzindo arroz orgânico, José Carlos de Almeida, morador do Assentamento Santa Rita de Cassia II, em Nova Santa Rita, região metropolitana de Porto Alegre, se orgulha das conquistas da luta coletiva das famílias do MST, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. “Através da produção agroecológica, somos reconhecidos, respeitados e temos força. Hoje somos os maiores produtores de arroz orgânico da América Latina”, destaca. A liderança é confirmada pelo Irga, o Instituto Riograndense de Arroz.


A primeira experiência do MST na produção de arroz de base agroecológica ocorreu há 20 anos, em pequenas áreas no entorno da capital gaúcha e de forma cooperada. As famílias se organizaram inicialmente por meio da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), no Assentamento Integração Gaúcha, de Eldorado do Sul; da Cooperativa de Produção Agropecuária dos Assentados de Tapes (Coopat), no Assentamento Lagoa do Junco, em Tapes; e da Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita (Coopan), no Assentamento Capela, em Nova Santa Rita.


Atualmente, há 363 famílias do MST produzindo arroz ecológico em 15 assentamentos e 13 municípios – Charqueadas, Capela de Santana, Eldorado do Sul, São Jerônimo, Canguçu, Manoel Viana, Tapes, Arambaré, Nova Santa Rita, Viamão, Capivari do Sul, Guaíba e Santa Margarida do Sul. A área plantada na safra 2018-2019 é de 3.433 hectares, e a estimativa de colheita é de aproximadamente 16 mil toneladas.

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