Brasil tem 30 anos para promover práticas que contribuam para limitar o aquecimento da terra, de acordo com relatório sobre mudanças climáticas
Em sua coluna na edição desta quarta-feira, 10 de outubro, na Rádio Brasil Atual, o professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) e do programa de pós-graduação em Ciência Ambiental, Wagner Ribeiro, falou sobre a necessidade de se neutralizar as emissões de dióxido de carbono (CO2) até o ano de 2050. A meta foi apresentada pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) divulgado no domingo, 7 de outubro.
À jornalista Marilu Cabañas, Ribeiro destacou que são urgentes as medidas para conter o aquecimento global. "Basicamente, o que está por trás de tudo isso é rever, de fato, este estilo de vida baseado na economia do petróleo", sintetiza o professor. Ele acrescenta que, neste debate, o Brasil poderá ter uma postura positiva desde que o projeto de desenvolvimento do país atenda à diversificação de matriz energética, promova o reflorestamento e a conservação de unidades ambientais e dos territórios indígenas.
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