O assassinato dos militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), José Bernardo da Silva e Rodrigo Celestino, no último sábado (8), no acampamento Dom José Maria Pires, no interior da Paraíba "é resultado da propaganda de violência e impunidade que o capitão neofascista fez durante a campanha". A afirmação é do líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile. Segundo testemunhas, um grupo de quatro homens, encapuzados e armados invadiu a área do acampamento, que fica no município de Alhandra, ocupada pelo MST desde junho de 2017, e assassinaram os dois militantes, que estavam jantando, por volta das 19h30.
Uma nota assinada por apoiadores do MST na Paraíba diz que o "covarde" assassinato dos militantes faz parte "da truculência exacerbada pelo cenário político vivido no país com a ascensão do ideário neofascista e de criminalização das organizações e movimentos populares deste país”. Outras organizações paraibanas e do semiárido também emitiram notas de solidariedade. Uma nota foi emitida pela Articulação Estadual das Pastorais Sociais e Organismos da Paraíba. “Esperamos que esse crime seja investigado e que os assassinos sejam punidos na forma da lei. Que se faça justiça!”, diz a nota.
A outra foi emitida pela Articulação Semiárido Brasileiro (Asa Brasil). “A Asa vem a público manifestar solidariedade aos familiares e aos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pelo brutal assassinato de dois de seus militantes e lideranças atuantes no Acampamento Dom José Maria Pires, no município de Alhandra, Paraíba. A ASA manifesta sua indignação por acreditar que a luta por direitos faz parte do papel dos movimentos sociais num estado Democrático de Direitos e por isso deve ser respeitada”, diz a nota.
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