Em abril de 2015, cerca de 300 pessoas se reuniram na cidade de Pombal, no sertão Paraibano. De lá, após dois dias de encontro do I Fórum de Energia Solar e da I Conferência Regional da Sustentabilidade Ambiental, foi lançada a “Carta de Pombal para o Semiárido”. As propostas contidas na carta, elaboradas pelos participantes, têm como fundamento a consciência de que o semiárido brasileiro dispõe de um dos mais altos índices de insolação do planeta, o que significa uma privilegiada potencialidade de contribuir com a produção de energia elétrica e térmica solar.
Desde aí, o sertão da Paraíba se tornou uma espécie de região irradiadora dessas tendências energéticas, multiplicando-se as experiências de implantação de energia solar, sejam elas em residências, áreas comerciais ou públicas. Um dos grandes responsáveis por isso é o Comitê de Energia Renovável no Semiárido (CERSA), que tem sede na cidade de Sousa-PB, um coletivo que existe desde 2014, do qual fazem parte várias organizações, pesquisadores e colaboradores. Em 2015, em parceria com a Frente por uma Nova Política Energética para o Brasil, o CERSA desenvolveu a Campanha “Nossa Casa Solar” com o objetivo de aumentar o conhecimento da população sobre a geração de energia elétrica a partir da energia solar fotovoltaica, contribuindo para a aceleração da diversificação da matriz elétrica brasileira.
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