Líderes políticos e empresariais estão reunidos em Davos, na Suíça, até a próxima sexta-feira (24), para a 50ª edição do Fórum Econômico Mundial (FEM). Entre os temas do encontro está o debate sobre formas de combate ao aquecimento global e às catástrofes climáticas ambientais decorrentes, principalmente, da emissão de gases do efeito estufa provenientes da queima de combustíveis fósseis.
Segundo relatório produzido pelo centro de estudos que organiza o fórum, os eventos climáticos, a perda de diversidade dos ecossistemas, a incapacidade das empresas em mitigar os danos ao meio ambiente e incidentes como vazamentos de petróleo e contaminação radiativa estão entre os principais riscos globais que devem “afetar os negócios” na próxima década.
O encontro vai reunir mais de 50 chefes de estado e de governo, incluindo o presidente norte-americano Donald Trump, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte. Disputará as atenções com eles a jovem ambientalista sueca Greta Thunberg, que participa do encontro nesta terça-feira (21). Ela esteve em Davos no ano passado, para denunciar ao mundo que “nossa casa está pegando fogo”. Neste ano, vai defender o fim da “loucura” dos combustíveis fósseis.
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, alegou “questões de segurança” para cancelar a sua participação no FEM. No ano passado, sua passagem por Davos foi marcada por cenas constrangedoras, quando falou por seis minutos à plateia de investidores internacionais, ou quando deixou-se “flagrar” almoçando em um “bandejão” de um supermercado local, em vez de promover encontros bilaterais com outros líderes mundiais. O Brasil será representado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
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