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Comunidade escolar inova na organização de canteiros econômicos


Garrafas pets, tijolos e pneus são reutilizados nos canteiros (Foto cedida)

A Educação Contextualizada que chegou às escolas de comunidades rurais, juntamente com as Cisternas do Programa Cisternas nas Escolas, continua gerando frutos de convivência com o Semiárido e de segurança alimentar e nutricional. A Professora Maria José e seus alunos das Escola Municipal Monsenhor Walfredo Gurgel, da Comunidade Fernandes, município de Serra Caiada, região Trairi do Rio Grande do Norte, são um exemplo palpável desses frutos.


A professora e os alunos, aliados a algumas famílias da comunidade, inovam sempre na utilização dos conhecimentos da Educação Contextualizada. “Não falta criatividade nessa gente. Todas as vezes que voltamos, tem uma criatividade diferente”, relata o agrônomo Damião Santos, coordenador da Linha de Convivência com o Semiárido, do Seapac, e executor do Programa Cisternas nas Escolas.


Agora, coordenados pela Professora Maria José, os alunos e alguns dos seus familiares fazem a reutilização de material na organização dos canteiros econômicos e sustentáveis para a produção de hortaliças. Eles reutilizam pneus de automóveis, garrafas pets, restos de tijolos e outros materiais. Utilizando as garrafas pets, eles fizeram até um “jardim suspenso” para cultivar plantas medicinais.


Atualmente, o excedente da produção dos canteiros é doado às famílias da comunidade. “Há uma integração bastante interessante entre a comunidade escolar e os demais comunitários”, comenta o Agrônomo Damião Santos. Na comunidade, há 18 famílias que conquistarão as tecnologias sociais de captação e estocagem de água de produção de alimentos, do programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), que começa a ser implementado.



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