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Centrais sindicais farão atos unificados no 1º de maio

Foto do escritor: Equipe de ComunicaçãoEquipe de Comunicação

Ato unificado em São Paulo será realizado no Vale do Anhangabaú, com presença de artistas famosos (Foto: Paulo Pinto/Agência PT)

Em decisão inédita, todas as centrais sindicais do Brasil decidiram realizar atos unificados no 1º de Maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores. Com posições historicamente divergentes sobre determinados temas, a proposta de reforma da Previdência e o crescente nível de desemprego motivaram a unidade. É o que explica Bernadete Menezes, da Direção Nacional da Intersindical.


“Bolsonaro nos uniu, né?! [risos] A gravidade do que é esse governo e a implementação dos seus planos – porque todos dizem que ele não tem projeto, mas ele tem projeto. O Bolsonaro tem projeto e é o projeto do capital internacional, que é excluir a força de trabalho da produção. Em poucos anos nós teremos a maior parte da população no subemprego, desemprego, uberização da mão de obra, achatamento da classe média, e isso obrigou, inclusive àqueles mais resistentes, a que houvesse uma unidade nesse primeiro de maio”.


Douglas Izzo, presidente da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT-SP), afirma que o cerco do governo Bolsonaro contra o direito de organização sindical também foi um importante motivador da unidade. “É também um momento em que o governo tenta, através da medida provisória 873, praticamente aniquilar o direito de sindicalização no Brasil, tirando a possibilidade da cobrança do associativo por parte dos sindicatos”.


Na convocatória para o 1º de Maio, as centrais anunciam a construção de jornadas unificadas de luta. Segundo Izzo, a convocatória de uma greve geral é consenso entre as centrais, embora ainda não tenha data definida. “Depois, no dia 11 de maio, teremos uma grande festa, um grande ato político comemorando o aniversário do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, no dia 15 temos a greve nacional da educação, quando vai acontecer atos por todo o Brasil. Temos aqui em São Paulo apontado um Festival Lula Livre, que dialoga com as pautas dos trabalhadores, no dia 5 [de maio]. E estamos apontando para uma greve geral no mês de junho”.

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