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Biodigestor é uma das inovações que transformam vidas no Semiárido


Família de Vanderlei e Márcia recebendo um intercâmbio de experiência durante o I Encontro Estadual de Agroecologia (Foto: www.cetra.org.br)

“Desde 2017, que foi o ano que chegou o projeto de biodigestor aqui em casa que eu não sei o que é comprar um botijão de gás”. Quem afirma é o agricultor Vanderlei Alves Pereira, 38, morador da Comunidade Casa Forte, no município de Sobral. Sua família foi uma das primeiras a receber a tecnologia social.


De acordo com Mário Farias Júnior, coordenador territorial do CETRA, em Sobral, foram construídos, nos agroecossistemas das famílias assessoradas pelo CETRA, na região, 27 unidades de biodigestores com campânula (local onde fica armazenado o gás metano) de três mil litros, financiados pela Empresa BENTO 50 AB e parceiros Suecos, e com recursos em conta para a implementação de mais 10 unidades. Já foram construídas duas unidades de biodigestores com campânula de um mil litros, financiados pelo Projeto Paulo Freire, com recursos garantidos para a construção de pelo menos 1.800 unidades.


Logo no começo, quando surgiu a oportunidade da família conseguir o biodigestor, a agricultora Márcia Maria Montes da Silva, 37, companheira de Vanderlei, duvidou da novidade. “Desde o começo, o Vanderlei disse que queria o biodigestor, mas eu fiquei em dúvida. Eu me lembro que disse: ‘Vaila, e isso aí vai dar certo mesmo? Eu só acredito vendo!’. Aí, quando construíram e a gente viu que deu certo, ele falou: ‘Tá vendo? Agora tu acredita? Pode colocar a mão pra ver se o fogo é de verdade’”, disse, enquanto ria da lembrança, mas hoje ela consegue enxergar as melhorias trazidas pela tecnologia.

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