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Biblioteca Semiáridos América Latina terá artigos e outras publicações do RN



Isabela Santos - Agência Saiba Mais


Pelo menos 40 materiais do Rio Grande do Norte, entre artigos, cartilhas, depoimentos e informativos diversos, estão no acervo inicial da Biblioteca Semiáridos América Latina (SAL). O site foi lançado nesta segunda-feira (5), no Dia Mundial do Meio Ambiente, pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) em parceria com a Plataforma Semiáridos e a Universidade Federal de Viçosa (UFV-MG).


A Biblioteca SAL reúne diversos materiais bibliográficos e multimídia em português, espanhol e inglês, que são resultados de pesquisas científicas, sistematizações de experiências e tecnologias sobre as regiões do Grande Chaco Americano, do Corredor Seco Centro-americano e do Semiárido brasileiro. O acesso será gratuito.


Os arquivos estão organizados em oito coleções: Acesso à Terra e Territórios; Agrobiodiversidade; Energia Sustentável; Meio Ambiente; Clima e Mudanças Climáticas; Organização Social e Econômica; Políticas, Programas e Projetos; Sociedade, Educação e Saúde. As buscas podem ser feitas também por autor, tema e data de publicação.

A intenção é disponibilizar acesso aberto a informações técnicas, científicas e culturais. O principal objetivo da nova ferramenta é reunir e dar visibilidade a esses materiais, segundo explica a coordenadora potiguar da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), engenheira agronômica Ivi Aliana Carlos Dantas.


“A biblioteca é extremamente necessária pra gente consolidar esses acumulados que nós temos sobre os conhecimentos produzidos no semiárido e para o semiárido, tantos conhecimentos, formulações e estudos acadêmicos, mas também publicações e organizações de documentos e de registros da sociedade civil, de agricultores e agricultas.”

Ainda de acordo com Ivi, Rio Grande do Norte e demais estados inseridos no semiárido (todo o Nordeste e Minas Gerais) serão beneficiados, além da possibilidade de exibir e trocar informações sobre como se adaptam às mudanças climáticas.


“Esse também é um espaço pra gente demonstrar a capacidade e o potencial que o semiárido tem, que sempre foi tão subjugado nas suas condições ambientais, a gente demonstrar a capacidade de viver das pessoas, de geração de riqueza, de geração de cultura, de produção do conhecimento. A Biblioteca Semiáridos chega em momento bastante oportuno em que as questões ambientais e de mudanças climáticas estão em evidência. Juntar todo esse conhecimento é dar visibilidade e proteger esse bioma e essa região tão importante do nosso país.”, concluiu a coordenadora.

A ASA acredita que o repositório terá permanente atualização e pode, além de apoiar os processos de ensino-aprendizagem por meio do acesso ao conhecimento, potencializar o intercâmbio de conhecimento entre instituições. Dessa maneira, a plataforma agrega a produção científica de muitos institutos de pesquisas, universidades e organizações civis produzem, mas que até então estava disperso.

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