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Atos por Marielle em todo o país perguntam 'Quem mandou matar?'



Ao menos 15 cidades em outros países também fazem atos nesta quinta para cobrar justiça e respostas (Foto: Fernando Frazão, EBC)

Às vésperas do dia 14 de março, data que marca o primeiro ano do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (Psol) e de Anderson Gomes, que dirigia o carro em que foram emboscados, diversos movimentos sociais convocam e realizaram atos, vigílias e debates pelo país para homenageá-la e exigir justiça e respostas quanto aos mandantes do crime. Sob a pergunta ainda não respondida, "quem mandou matar Marielle?" e com o mote "Marielle Vive", as manifestações ocorrem em pelo menos 25 cidades brasileiras.


Um dos objetivos dos atos é reafirmar as bandeiras da vereadora que representava a luta de negros, mulheres, populações periféricas e LGBTs. Desde o dia 8, quando a resistência e a luta pelas causas das mulheres foram celebradas no Dia Internacional da Mulher, marcado fortemente pelo repúdio aos retrocessos sociais representados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, movimentos por várias partes do mundo vêm prestando homenagem ao legado de Marielle.


Neste dia 14, cerca de 15 cidades no exterior organizam atos, entre elas, Melbourne, na Austrália; Buenos Aires, na Argentina; Madri, na Espanha e Washington, nos Estados Unidos.

O Psol organiza ainda para o dia 18 uma sessão solene no plenário da Câmara dos Deputados em homenagem a Marielle e Anderson. Em suas redes sociais, a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) justificou a importância das manifestações diante da falta de respostas após um ano do crime. "A importante descoberta dos que apertaram o gatilho nesse crime político não vai nos tirar das ruas no dia 14. O Estado – com sangue nas mãos – tem que responder que grupos estão por trás dessa execução", afirmou a parlamentar.

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