O documento, resultado de 3 anos de consultas em 9 países da Amazônia, será apresentado durante o Sínodo dos Bispos de outubro, no Vaticano. Em especial, o Atlas Pan-Amazônico faz parte das atividades paralelas do projeto “Amazônia: Casa Comum”, ao oferecer um amplo panorama da realidade eclesiástica e socioambiental daquela região.
“Tem uma experiência muito bonita de uma indígena de Ticuna, na fronteira entre o Brasil, Colômbia e Peru, que ela diz: meu avô diz que tem alegria de escutar o Papa Francisco porque o vovô de vocês, agora pensa como nós, que somos avós neste território. O avô de vocês - o avô branco - escuta também o avô indígena, e a gente pode partilhar fortemente essa experiência”.
O testemunho é do Pe. Júlio Caldeira, missionário que vive há 10 anos na Colômbia, e transmite a mensagem do Papa Francisco àquela fronteira americana, em especial, à comunidade indígena dos Ticuna. São em mais de 50 mil divididos entre o Brasil, a Colômbia e o Peru, com maior concentração na Amazônia brasileira.
“Esta é uma Casa Comum, onde todos vivemos: seja Europa, seja África, a Ásia, a América – e neste caso onde está a Amazônia. A gente tem que trabalhar junto pra construir esse mundo melhor. Essa proposta forte do Papa Francisco na Laudato si’ de uma ‘ecologia integral’, onde as pessoas e o meio ambiente possam conviver bem, desde o caminho da espiritualidade e de fé que como católicos fazemos nesse ambiente.”
Fonte: https://www.vaticannews.va
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