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Asa celebra 20 anos de convivência e resistência no Semiárido Mineiro

Foto do escritor: Equipe de ComunicaçãoEquipe de Comunicação

Maria Margarida, agricultora (Foto: Matheus Durães)

A partir de ações efetivas na construção de tecnologias sociais, promoção de espaços de formação e mobilização das comunidades do campo, a ASA reflete hoje a história de mais de 100 mil famílias, que a partir da organização da sociedade civil, teve a realidade transformada. “Nós não trazemos nada para ninguém, isso é conquista. É uma conquista de cada um e cada uma que se envolveu nas mobilizações, nas formações, nas reuniões da ASA, nas reuniões dos Fóruns, nos intercâmbios. Isso é conquista, isso é direito e direito a gente não negocia”, disse Valquíria Lima, da coordenação estadual e nacional da Articulação no Semiárido.


Valquíria Lima, da Asa Minas (Foto: Hugo de Lima)

Valquíria relembrou a participação dos povos e comunidades do campo na trajetória da ASA na construção de cerca de 80 mil cisternas em Minas Gerais. Essa foi uma das falas que marcaram o Encontro Estadual da ASA Minas, que acontece entre os dias 21 e 23 de agosto, em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. O evento celebra os 20 anos de construção de estratégias de convivência com o Semiárido e pauta importantes debates no campo da soberania e segurança alimentar, acesso à água, educação no campo, acesso ao mercado, garantia da agrobiodiversidade e respeito às comunidades tradicionais.


Para Élzio Alves Pereira, agricultor da Comunidade Caatinga, em Varzelândia, fazer parte dos 20 anos da ASA é gratificante. Ele afirma que o trabalho da Articulação é um exemplo: “A ASA tem feito muita coisa para servir de inspiração para os governos. Se construíssem uma caixa [cisterna de captação de água de chuva] em cada casa de brasileiro, era muita água armazenada”.


Agricultores e agricultoras mineiros(as) (Foto: Matheus Durães)

Além das organizações que fazem parte da rede e parceiros, ao todo o Encontro reúne mais de 100 agricultores e agricultoras do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha. O sentimento de pertencimento também foi algo que transpareceu na fala dos participantes. “Eu sou fruto desse espaço da ASA. Hoje, estou em diversos espaços, mas tenho muita gratidão porque a ASA me torna uma pessoa melhor, uma militante melhor, uma sindicalista melhor”, conta Marilene Faustino, coordenadora da FETAEMG, de Capitão Enéas.

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