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As chuvas transformam as terras sertanejas em vales produtivos


"Seu" Zé Rosa, na área do consórcio palma-milho (Foto: Fabrício Edino)

Quando chove no sertão, a outrora terra bruta, seca, árida e aparentemente inóspita e improdutiva se transforma numa espécie de “oásis”, área fértil, produtiva e faz a vegetação brotar de forma exuberante, gerando produção de alimentos, alegria e felicidade nas pessoas que ali residem e cultiva o solo sertanejo. É o que se pode ver em Unidades Produtivas Familiares (UPFs) acompanhadas pelo Núcleos do Seapac, na região do Alto Oeste, com assessoria do Agrônomo Fabrício Edino. Numa visita a três das unidades produtivas que acompanha, Fabrício registrou em fotografias toda essa exuberância e a alegria das famílias com a produção em seus quintais.


Na UPF de seu José Rosa e dona Maria Rosa, localizado no Assentamento Cantinho, Município de Encanto, ele constatou a ampliação do plantio da palma forrageira, consorciada com o feijão e milho. “Uma bênção de Deus”, exclama Fabrício. No quintal de dona Maria da Paz e de seu Francisco Fraziano, as mudas de moringa brotaram exuberantes, assim como os roçados de milho e feição, agora no período da “debulha”. “A produção garante o pão nosso de cada dia”, lembra Fabrício.


O quintal de seu Didi (Edmilson França), dona Cláudia (Francisca Cláudia) e Dudu (Márcio França), filho do casal, na comunidade Bonito, de São Miguel, é outro exemplo de fartura, conseguida com a abundância das chuvas. Mamão, jerimum, coco, banana, tomate e uma variedade enorme de verdura brotam com força, tudo produzido dentro dos princípios da agroecologia, sem quaisquer agrotóxicos. Eles convivem com as pragas utilizando defensivos naturais.

Mais fotos dos quintais:



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