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“Agronegócio e desonerações causam rombo na Previdência”


Plínio Sarti aponta que para equilibrar contas não é necessário mexer na aposentadoria do trabalhador / Marcelo Cruz

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 6/2019, que altera as regras de pagamento de aposentadorias e benefícios aos trabalhadores brasileiros, é uma a principal pauta do governo Bolsonaro (PSL). No último dia 22, milhares de brasileiros foram às ruas, no chamado de Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, e protestaram contra as propostas do capitão reformado e sua equipe econômica.


Convocada por dez centrais sindicais, a manifestação foi a primeira resposta massiva da população à PEC de Bolsonaro. Para entender por que os sindicatos rechaçam a proposta do governo, a equipe do Brasil de Fato fez uma série de conversas com dirigentes ligados ao mundo do trabalho. O entrevistado desta terça-feira (26) é Plínio Sarti, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical. Sarti aponta o agronegócio como um dos setores empresariais que poderia "pagar a conta" do déficit, sem prejudicar os trabalhadores brasileiros. Além disso, o dirigente explica que diminuir a renda de aposentados pode influenciar diretamente a economia de pequenas cidades.

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